Em parceria com o Tribunal de Justiça de Sergipe, Acadepol realiza 8ª Edição do Curso de Sobrevivência policial

Nesta edição, além de servidores da Secretaria de Segurança Pública, participam magistrados do TJSE

Como resultado de uma parceria entre a Secretaria da Segurança Pública (SSP) e o Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), está sendo realizada a 8ª Edição do Curso de Sobrevivência Policial. Os treinamentos tiveram início na quinta-feira, 5, na Academia de Polícia Civil (Acadepol). Na edição, participam das instruções magistrados, policiais civis, militares, delegados substitutos e bombeiros militares. O objetivo do curso é instruir os operadores sobre como agir em situações de violência urbana em momentos de folga.

A vice-diretora da Acadepol, Sandra Mara Góis, explicou que o curso tem o objetivo de instruir as pessoas que possuem o porte de arma de fogo, sejam essas operadores da segurança pública ou não, sobre como agir em momentos de conflitos urbanos fora das atividades laborais. Com a parceria com o TJSE, esse treinamento foi estendido aos magistrados, que também participam desta 8ª edição.

“O curso, adotado desde 2017, tem um foco diferenciado. O curso de sobrevivência policial tem o objetivo de trabalhar aquela pessoa que porta uma arma de fogo no seu dia a dia, podendo ser um operador de segurança ou não, para que esteja preparada para saber como agir em situações de violência urbana, como um assalto ou um tiroteio. É um curso mais voltado para o cidadão, em seu momento de folga, sendo policial ou não, que porte a arma de fogo, mas está em seu momento de folga”, ressaltou.

O diretor de segurança do TJSE, Flávio Albuquerque, ressaltou que o curso é importante para a segurança dos magistrados e também de toda a sociedade. “O objetivo é  dotar o magistrado de técnicas e habilidades para buscar prevenir a ocorrência de conflitos, mas havendo uma situação como essa, que ele possa, com tranquilidade, sanar aquela ameaça ou adversidade com êxito. O magistrado precisa também estar munido das técnicas que fazem o operador de arma de fogo eficiente nos conflitos que possam aparecer”, frisou.

O juiz de direito Marcelo Gurgel reiterou que o curso possibilita o preparo para as situações adversas no cotidiano, principalmente momentos de folga. “Nunca é demais qualquer tipo de treinamento com armamento de fogo, pois efetivamente pode oferecer o risco de morte, não só para nós que usamos, também para as pessoas que estão ao nosso redor. O treinamento é fundamental para prevenção e, quando for necessário utilizar, que usemos com destreza para prevenir nossos familiares e toda a população”, reforçou.

O bombeiro Glauco Fontenelle também assinalou como fundamental as instruções repassadas no curso para que situações de conflito sejam administradas de modo a preservar a integridade física de toda a sociedade. “O curso é de extrema importância por nos ensinar comportamentos que vão nos ajudar a permanecermos vivos em momentos de folga e de lazer com nossos familiares, um comportamento de prevenção para evitar o confronto, ou quando acontecer, como devemos nos portar nessa situação”, finalizou.

Última atualização: 6 de novembro de 2020 14:39.

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