O objetivo é o conhecimento das perícias e como a identificação de provas pode contribuir para fornecer maior robustez ao inquérito policial remetido à Justiça
Os policiais civis da 3ª Delegacia Metropolitana (3ª DM) passaram por um Curso de Perícia que abrange as formas de perícias em locais que foram cenários de crimes ou de infrações penais. O curso está sendo ministrado pelo Núcleo de Inteligência e Apoio à Atividade Policial (NIAAP), do Instituto de Identificação, e fornece um conhecimento técnico sobre as evidências a serem coletadas e como devem ser preservadas, de modo a facilitar a investigação e fornecer maior robustez às provas que serão encaminhadas à Justiça. As instruções foram repassadas na própria unidade policial na manhã desta quinta-feira, 12.
O delegado Ronaldo Marinho, titular da 3ª DM, explicou que o curso foi idealizado pelo NIAAP, em parceria com a Coordenadoria de Polícia Civil da Capital (Copcal). “A delegada Rosana Freitas nos convidou a participar desse projeto e eu considero fundamental para que as nossas equipes tenham conhecimento técnico sobre as perícias disponíveis para a identificação de autoria, de coleta de provas, da materialidade de crimes que são praticados de diversas formas”, reiterou.
Ele salientou que o conhecimento dos tipos de perícias contribuem para a correta preservação das provas, que dão maior fundamentação às investigações. “Ao tomarmos conhecimento da forma como são realizadas essas perícias, facilita para que a equipe preserve o local de crime e consiga coletar as informações necessárias para que possamos produzir provas fidedignas, seguindo os padrões que a legislação exige”, evidenciou.
Assim, conforme destacou Ronaldo Marinho, os procedimentos investigativos, que são encaminhados à Justiça, ganham maior robustez na fundamentação dos levantamentos nos locais de crimes. “Temos uma maior segurança jurídica e maior certeza sobre autoria e materialidade do crime, possibilitando uma denúncia do Ministério Público mais robusta e fundamentada, uma certeza para que o juiz possa condenar ou absolver. A Copcal tem por objetivo também melhorar o padrão da construção e identificação de provas nas investigações criminais”, frisou.
O conhecimento sobre as perícias também fornece uma maior garantia sobre a identificação da autoria do crime, assim como evidenciou Ronaldo Marinho. “Com as provas materiais, temos uma maior certeza sobre a autoria e a materialidade do crime. Isso dá maior segurança não somente para o cidadão investigado, mas também para vítima ter o conhecimento claro de quem foi o autor do crime que reduziu o patrimônio ou atingiu a integridade física de um parente ou de um ente querido”, finalizou.
