Histórias de dedicação e superação da delegada Pamela Guarilha e da oficial investigadora Cristina Souza mostram a força da presença feminina na segurança pública e inspiram novas gerações
No Dia Internacional da Mulher, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) celebra a trajetória e a contribuição das mulheres que atuam na Polícia Civil, desempenhando papéis fundamentais na segurança pública de Sergipe. Entre elas, a delegada Pâmela Guarilha e a oficial investigadora Cristina Souza são exemplos de dedicação, superação e inspiração para as novas gerações de profissionais.
Vocação e inspiração: a trajetória da delegada Pâmela Guarilha
Desde que ingressou na Polícia Civil de Sergipe, Pâmela Guarilha trilhou um caminho marcado pelo comprometimento e pela paixão pelo trabalho. Atualmente, no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ela investiga crimes graves e contribui diretamente para a justiça.
“Ser mulher policial é motivo de grande orgulho. É uma honra estar nesse papel de tanta representatividade, principalmente em um ambiente que sempre foi predominantemente masculino”, afirma. Segundo ela, a presença feminina não apenas fortalece a corporação, mas também traz um olhar sensível e atento para lidar com vítimas e solucionar crimes.
“O olhar feminino na investigação é essencial. Nós conseguimos perceber nuances e pequenos detalhes que muitas vezes fazem a diferença na elucidação de um caso, seja em crimes patrimoniais, homicídios ou mesmo tráfico de drogas. Além disso, podemos oferecer um suporte diferenciado às vítimas, ajudando-as a sair de situações de violência”, destaca a delegada.
A vocação de Pâmela nasceu da admiração por outras mulheres que também construíram suas histórias dentro da Polícia Civil. “Quando eu me formei, passei no concurso aqui em Sergipe muito inspirada por mulheres maravilhosas que já estavam na polícia. Hoje, saber que eu também posso inspirar outras mulheres a seguirem essa carreira é algo maravilhoso”, reflete.
Cristina Souza: 36 anos de dedicação e liderança no setor de armas
Já Cristina Souza construiu sua trajetória ao longo de 36 anos de serviço, enfrentando desafios e assumindo um papel de grande responsabilidade como chefe da Divisão de Fiscalização de Armas e Explosivos (Dfae). Inicialmente, ela hesitou em aceitar o cargo, mas hoje se sente realizada.
“No começo, eu optei por não aceitar o cargo na Dfae. Mas hoje, eu tenho certeza de que estou me saindo muito bem e fazendo um belo trabalho”, reconhece. O setor que lidera é essencial para o funcionamento da Polícia Civil, sendo responsável pelo controle e distribuição de armas, coletes, munições e distintivos. Além disso, a unidade gerencia a emissão de certidões e autorizações para pedreiras e empresas de vigilância.
Apesar das exigências da função, Cristina acredita que a presença feminina é indispensável dentro da segurança pública. “A mulher tem um traquejo especial para lidar com as pessoas. A presença feminina na polícia é fundamental, e eu incentivo todas a acreditarem em seus sonhos e seguirem essa carreira”, afirma.
Com histórias distintas, mas um propósito em comum, Pâmela Guarilha e Cristina Souza representam a força, a competência e a determinação das mulheres na Polícia Civil. Ambas mostram que a segurança pública não é apenas um campo possível para as mulheres, mas também um espaço onde elas fazem a diferença e inspiram as próximas gerações.
