Ação da suspeita teria resultado em prejuízo de mais de 30 mil reais para as vítimas
Policiais civis da 8ª Delegacia Metropolitana (8ª DM) e da Delegacia Especial de Repressão a Crimes Rurais e Abigeato (Dercra) deram cumprimento, na manhã desta quinta-feira (11), ao mandado de prisão pelo crime de estelionato em desfavor de Margeli Góis Menezes.
De acordo com a delegada Mariana Amorim, a investigada seria acusada de não ter efetuado o devido pagamento após a compra de diversos animais, como frangos e porcos. Somente neste ano e na área que abrange a 8ª DM, foram instaurados quatro inquéritos policiais de estelionato contra Margeli, com crimes que teriam resultado em um prejuízo estimado em mais de 30 mil reais para as vítimas, segundo a delegada.
As investigações ainda apontaram que a indiciada teria cometido o mesmo delito em outras cidades sergipanas e já teria sido presa pela mesma prática em épocas passadas.
Segundo investigações, é o segundo roubo de carro praticado por ele neste mês de novembro
Policiais civis da Delegacia Regional de Itaporanga D´Ajuda prenderam, nessa quarta-feira (10), na zona rural do município, João Vitor Santos Severo, que havia roubado o automóvel na cidade de Aracaju.
Segundo relato policial, o roubo ocorreu na última segunda-feira (08), no conjunto Augusto Franco, em Aracaju. Na ocasião, o suspeito em posse de uma arma de fogo, se aproximou da vítima que estava dentro do automóvel e após ameaçá-la, subtraiu a sua bolsa e o veículo.
Após informações, os policiais de Itaporanga D´Ajuda tomaram conhecimento de que o autor do delito tinha sido João Vitor e que o veículo poderia estar no município. De imediato, foram iniciadas ações de buscas e o localizaram. No momento da prisão, o infrator conduzia o veículo subtraído.
Na última sexta-feira, 05 de novembro, a Polícia Civil de Itaporanga D´Ajuda já tinha recuperado no município um outro veículo que também havia sido subtraído por João Vitor, em Aracaju.
O fato foi encaminhado à Delegacia Regional de Itaporanga D´Ajuda para adoção de todas as medidas cabíveis.
Vítima teve pertences e motocicleta levados durante o ato infracional
Policiais civis da Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) apreenderam um adolescente suspeito da prática de ato infracional semelhante ao crime de roubo qualificado com o uso de arma de fogo, no bairro Cidade Nova. A apreensão ocorreu na manhã desta quinta-feira (11).
De acordo com o delegado Valter Simas, o adolescente já havia sido apreendido anteriormente por estar portando um revólver calibre .38. O armamento teria sido adquirido para matar um desafeto do adolescente, fato que não ocorreu após a apreensão da arma pela Polícia Militar.
Nesta quinta-feira, o adolescente foi apreendido pelos investigadores da DEPCA por um ato infracional de roubo praticado contra um motoboy. Segundo as investigações, a vítima realizava entregas com sua motocicleta no dia 25 de abril, quando ao reduzir a velocidade para passar por um quebra-molas, foi surpreendida com uma arma apontada em sua direção.
A vítima teve pertences e a motocicleta levados. O adolescente foi localizado e apreendido em cumprimento a mandado expedido pela 17ª Vara Cível de Aracaju.
Agentes da Delegacia Regional de Estância deram cumprimento ao mandado de prisão de José Iago Souza Santos, conhecido como “Igor”. Ele é investigado pela prática de roubo. A prisão ocorreu nessa quarta-feira (10).
Segundo a delegada Viviane Jardim, a decisão judicial foi expedida pela Comarca de Estância. O investigado foi localizado e preso no bairro Porto D’Areia, no município estanciano. Ele foi encaminhado para uma unidade policial em Aracaju.
Já no período da noite, foi realizada a prisão de Leandro Santos Silva, no bairro São Jorge. Leandro foi preso em flagrante por tráfico ilícito de drogas. Ele estava em posse de pedras de crack. Leandro será submetido à audiência de custódia.
Delegado titular participou da ação realizada na última quarta-feira
Na noite dessa quarta-feira (10), ocorreu o evento denominado “Papo de Homem: Combate à Violência Contra a Mulher”, no povoado Tanque Novo, em Riachão do Dantas. O delegado titular da unidade policial, Bruno Santana, esteve presente no evento.
O delegado ressaltou que, além de trazer repercussões diretas no âmbito jurídico para os agressores, a violência contra a mulher repercute na vida da sociedade. “Traz problemas para os lares e abala o físico e o emocional da vítima e de todos”, evidenciou.
Bruno Santana reforçou que a população pode contar com a atuação da unidade policial a qualquer momento. “Os policiais possuem um olhar sensível e social muito grande para inibir a criminalidade e auxiliar nas questões sociais”, enfatizou.
A Polícia Civil também orienta que a população pode contribuir com as denúncias sobre os crimes contra as mulheres. Informações podem ser repassadas por meio do Disque-Denúncia, no telefone 181.
Homem foi encaminhado ao Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico
Policiais civis da cidade de Pacatuba, com o apoio da Polícia Militar e do Centro de Atenção Psicossocial (Caps), deram cumprimento ao mandado de internação provisória de José Miguel de Carvalho Apulcro. Ele é investigado pela prática de tentativa de homicídio. O suspeito foi internado no Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP). A ação policial ocorreu nessa quarta-feira (10).
Segundo o delegado Paulo Nunes, José Miguel de Carvalho Apulcro, investigado com longo histórico de transtornos mentais, é suspeito de ter tentado matar a própria irmã e a sobrinha com golpes de facão durante um surto. “O fato ocorreu no Povoado Cobra d’água, município de Pacatuba, no final do mês de setembro de 2021”, acrescentou.
A Polícia Civil também solicita que informações e denúncias sobre a localização de suspeitos de ações criminosos sejam repassadas por meio da ferramenta Disque-Denúncia, no telefone 181. O sigilo do denunciante é garantido.
Fraude foi identificada e maioria dos documentos não foram entregues
Em operação deflagrada pela Delegacia de Capela, com o apoio do 9º Batalhão da Polícia Militar (9º BPM), do Núcleo de Investigação do Instituto de Identificação e da Divisão de Inteligência (Dipol), foi deflagrada uma operação que desarticulou um grupo criminoso envolvido com a falsificação de certidões de nascimento para a emissão de carteiras de identidade falsas. A ação policial, que foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (11), foi concentrada na cidade de Capela. A operação resultou nas prisões de Paulo dos Santos Gomes e de Romário Alves Ramos.
De acordo com o delegado Wanderson Bastos, as investigações identificaram uma organização criminosa que estava patrocinando a emissão de RGs falsos. Em torno de 200 carteiras de identidade foram solicitadas a partir da atuação do grupo criminoso, sendo que a maioria não chegou a ser entregue aos solicitantes. “O Núcleo de Inteligência do Instituto de Identificação constatou um derrame de identidade falsas em algumas cidades do interior de Sergipe, mas de forma concentrada em Capela”, evidenciou.
Conforme o delegado, a forma de atuação do grupo criminoso consistia na utilização de certidões de nascimento falsas de pessoas com idades entre 60 a 70 anos. “Pessoas que tinha nascido, por exemplo, em Itabaiana, na década de 50 e vinha de 2000 para cá com uma certidão de nascimento emitida em Santo Amaro das Brotas, como sendo da comarca de Barra dos Coqueiros, sendo que não pertencem à mesma comarca, ficando evidente a falsificação para a produção de uma nova documentação falsa”, exemplificou.
Todas as evidências trazidas à tona também decorreram da atuação da Dipol, de levantamentos de campo efetuados pela Coordenadoria de Polícia Civil do Interior e também da divisão de inteligência do 9º BPM. O delegado explicou que as fraudes indicam que o grupo criminoso estaria tentando obter vantagens tanto na emissão de benefícios financeiros, quanto de viés político na região.
“Tudo que levantamos nos leva a crer que essa avalanche de falsificação tinha como objetivo fraudes previdenciárias e, muito provavelmente, ampliação da base eleitoral de um determinado grupo político local. Mas tudo isso virá à tona de forma mais concreta a partir da análise que será feita pela inteligência em face dos equipamentos eletrônicos que foram apreendidos”, revelou Wanderson Bastos.
A operação foi batizada de Polifemo inspirada em uma personagem da mitologia grega. “Um ciclope, enganado por Ulisses, que disse que seu nome era ninguém, foi vítima de um crime, que ficou impune, pois, quando perguntado o que estava acontecendo, ele disse que estava sendo assassinado por ‘ninguém’. Então a ausência de identidade possibilitou a prática de um crime que ficou sem resposta. Nesse caso, o uso de identidade falsa estava possibilitando a prática de diversos crimes”, narrou o delegado.
Os envolvidos no grupo criminoso serão indiciados pelos crimes de organização criminosa, falsificação de documento público, corrupção ativa e corrupção passiva. As pessoas que se utilizem desses documentos poderão ser indiciadas pelo crime de uso de documentação falsa. As investigações prosseguem no sentido de identificar outras pessoas que possam estar envolvidas com o esquema de falsificação de documentação para obtenção de carteiras de identidade falsas.
Suspeitos foram localizados em uma agência bancária da capital após denúncia
O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) elucidou nessa terça-feira (9) a autoria do homicídio que vitimou Ellen Cristina dos Santos. O crime, realizado com uma arma branca, ocorreu na madrugada do dia 30 de outubro deste ano, em uma vila localizada no bairro Jardim Centenário, em Aracaju.
Logo após o homicídio, equipes do DHPP compareceram ao local do crime e identificaram que Ellen havia sido morta por uma pessoa que também residia em um dos quartos da vila de casas onde aconteceu o fato. As investigações apontaram que o suspeito teria contado com o auxílio de sua companheira para matar a vítima.
Durante as investigações, o autor foi identificado como Alessandro Francisco Pereira, conhecido como “Sandro”, o qual não havia sido encontrado pelas equipes do DHPP, que tentavam localizá-lo desde a data do crime.
Na manhã dessa terça, um popular acionou o Ciosp, após reconhecer “Sandro” nas imediações de uma agência bancária no bairro Siqueira Campos. O suspeito foi conduzido por policiais militares ao DHPP, junto com sua companheira, também suspeita do crime.
Diante das provas reunidas no inquérito policial, a Polícia Civil requereu a prisão temporária de Alessandro e de sua mulher, sendo a prisão autorizada pela 8ª Vara Criminal de Aracaju.
Ao ser inquirido, o investigado confessou a autoria do crime e afirmou não ter tido a intenção de matar Ellen quando a agrediu. Ele ainda alegou que atuou motivado por ciúmes de sua companheira e em virtude de ter sofrido constantes agressões verbais por parte da vítima.
A Polícia Civil informa que qualquer informação acerca de outros crimes cuja autoria seja atribuída ao investigado pode ser repassada às autoridades por meio do aplicativo Disque-Denúncia ou através de ligação telefônica para o número 181, sendo preservada a identidade do denunciante.
Motocicleta e celular foram levados durante investida criminosa em agosto deste ano
Agentes da Delegacia Regional de Lagarto prenderam um homem de 22 anos em cumprimento a mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça. O suspeito é investigado pelo roubo de uma motocicleta e de um aparelho celular, no dia 26 de agosto deste ano, no povoado Santo Antônio, em Lagarto. A prisão ocorreu nessa terça-feira (9).
Segundo a delegada regional de Lagarto, Michele Araújo, após o registro da ocorrência pela vítima, os investigadores buscaram evidências que resultassem na identificação dos dois autores do crime.
“Com os trabalhos investigativos, foi identificada parte da autoria do assalto, razão pela qual foi representada pela prisão do suspeito, que inclusive é egresso do sistema prisional e possui histórico criminal relativo a outros roubos”, detalhou.
Ainda durante a investigação, o celular da vítima foi recuperado e devolvido. Agora as diligências seguirão para a identificação do outro autor do crime e para a recuperação da motocicleta roubada.
Golpistas ligam ou enviam mensagens se passando pelos bancos e convencem a vítima repassar dados pessoais que são utilizados em movimentações financeiras
Uma simples ligação telefônica pode resultar em um grande prejuízo financeiro. Esse é o alerta que o Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), da Polícia Civil, faz à população. Dentre as mais de 26 mil ocorrências de estelionato em Sergipe, que foram registradas apenas entre os meses de janeiro e setembro deste ano, está o golpe da falsa central telefônica. No crime, os golpistas se passam por funcionários de instituições financeiras e ligam para as vítimas para obter dados das contas e fazer transações bancárias.
A delegada Viviane Pessoa, diretora do Depatri, explicou que o golpe começa com uma ligação telefônica ou uma mensagem de texto que parece autêntica e que é feita pelo próprio banco. “Então o golpista fala que precisa liberar alguma chave de acesso para que o cliente continue utilizando os serviços das instituições financeiras e passa um endereço de site que supostamente seria do banco”, detalhou.
Mas, o site é falso. “A página redireciona a vítima para uma página semelhante ao site oficial, mas que pertence ao golpista. Daí ele irá conseguir roubar todas as credenciais da vítima, como o número da conta e as senhas. Quando a vítima digita os dados no site falso, o golpista faz transferências e consegue obter todo o dinheiro da conta da vítima para uma outra conta bancária”, esclareceu.
E se o golpe utilizar apenas a ligação telefônica, o autor do estelionato age como se fosse um funcionário da instituição bancária. “Então quando a pessoa recebe a ligação observa que é o mesmo número, pois eles mascaram o telefone. Eles conseguem mascarar o número por meio de uma ferramenta. Para dar credibilidade ao golpe, eles falam para desligar aquela ligação e ligar para o número que está no verso do cartão”, revelou.
Então, a pessoa desliga o telefone, mas o golpista continua na linha. “A vítima telefona acreditando que está ligando para o banco, mas na verdade eles mantêm a ligação. Então quando a pessoa liga, cai na mesma linha, no mesmo lugar. O golpista já tem pessoas que trabalham como se fosse um call center. A vítima tem que ter cuidado com as ligações, porque o banco não faz esse contato telefônico”, acrescentou a delegada.
Nesse golpe, a prática pode iniciar também com uma simples mensagem de texto por SMS ou até mesmo por aplicativos de mensagens instantâneas pela internet. Diante desse modo de atuação, a delegada Viviane Pessoa orienta que as pessoas nunca repassem informações por meio de telefonemas ou de mensagens de aplicativos e sempre procurem a instituição bancária por meio dos canais oficiais de comunicação.
“Se o banco tem algo a destacar, vai orientar que procure a agência bancária e procure o gerente, mas não vai orientar que o cliente faça essa movimentação de cadastrar ou de dar informações e passar alguma senha. Por isso, nunca clique em links ou repasse senha, de maneira nenhuma”, pontuou Viviane Pessoa.