Foram encontrados dois revólveres em poder dos indivíduos
Nesta terça-feira, 13, policiais civis e militares de Itabaiana prenderam em flagrante Weverton de Jesus Santos, 21 anos, e Yan Tieres da Conceição Santos, 21, em poder de dois revólveres de calibres 32 e 38, respectivamente, além de farta quantidade de munições. Segundo a polícia, na manhã de hoje aconteceu um assalto na cidade e após várias diligências os policiais abordaram uma dupla de suspeitos, vindo a apreender o armamento.
Foi dada voz de prisão em flagrante a Weverton e Yan, que posteriormente foram encaminhados à Delegacia Regional. As Polícias Civil e Militar destacam a importância do Disque Denúncia (181) para continuidade de ações de combate à criminalidade no município.
A prisão realizada nesta terça-feira é a de número 300 feita pelas equipes de Boquim e Pedrinhas em pouco mais de três anos na região
Policiais civis da Delegacia de Boquim e Pedrinhas realizaram nesta terça-feira, 14, a prisão de número 300 em pouco mais de três anos de trabalho nos dois municípios. Hoje, foi preso Felipe Reis Carvalho, suspeito de tentativa de homicídio, crime ocorrido no ano de 2018 nas imediações do Loteamento Cecília, em Boquim.
Segundo o delegado Marcelo Hercos, Felipe, na companhia de um homem identificado como João Paulo, efetuou disparos em desfavor de um rapaz conhecido como “Caneco”. “Felipe já havia praticado homicídio tentado contra Caneco no ano de 2015, na companhia de um outro indivíduo conhecido como “Olho de Gato”, destacou o delegado.
O comparsa João Paulo já foi preso em outra oportunidade pela Polícia Civil de Boquim.
Polícia Civil registrou apenas sete boletins de ocorrência com denúncias envolvendo racismo
Na semana em que se comemorou o Dia Nacional de Denúncia Contra o Racismo (13 de maio), a diretoria de Promoção de Direitos da secretaria de Estado da Inclusão Social chama a atenção para a subnotificação dos casos de racismo em Sergipe. De acordo com a secretaria da Segurança Pública (SSP/SE), neste ano, o Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis – DAGV – registrou apenas sete boletins de ocorrência a partir de denúncias de casos de racismo – crime inafiançável, tipificado pela Lei nº 7.716/89, com pena prevista entre um e cinco anos de reclusão.
Atribui-se o baixo número de registros à tendência cultural de naturalização do racismo. Enraizado na sociedade, o crime costuma ser invisibilizado por muitos que defendem que não existe racismo no Brasil. “Esta é uma grande mentira. Saber identificar esse crime é o primeiro passo. O segundo é acreditar que é preciso denunciar”, afirma Sônia Oliveira, referência técnica em igualdade racial, povos e comunidades tradicionais da Seit. Segundo ela, 131 anos após a “abolição” (13 de maio de 1888), a população negra ainda é vítima de discriminação e exclusões de diversas ordens. Para comprovar essas afirmativas, basta olhar as estatísticas.
A desigualdade da renda média do trabalho aponta R$ 1.570 para negros, R$ 1.606 para pardos e R$ 2.814 para brancos. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada em 2017 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A educação também apresenta dados reveladores: a taxa de analfabetismo entre pretos e pardos (9,9%) é mais que o dobro do que entre brancos (4,2%), de acordo com a PNAD Contínua do ano anterior (2016). Em se tratando de violência, a taxa de homicídios de pessoas negras registrados foi duas vezes e meia superior à de não negros; enquanto a taxa de homicídios de mulheres negras foi 71% superior à de mulheres não negras, segundo dados do Atlas da Violência 2018, estudo elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Em entrevista concedida à Boa Vontade TV, em 2016, o antropólogo e professor brasileiro-congolês Kabengele Munanga explica o fenômeno da negação do racismo no Brasil. “Esse mito [da democracia racial] já faz parte da educação do brasileiro. Apesar de desmistificado pela ciência, a inércia desse mito ainda é forte e qualquer brasileiro se vê através dele. Se você pegar um brasileiro, até em flagrante, em um comportamento racista e preconceituoso, ele nega. É capaz dele dizer que o problema está na cabeça da vítima, que é complexada, mas ele não é racista. Isso tem a ver com as características históricas que o nosso racismo assumiu, um racismo que se constrói pela negação do próprio racismo”, analisa o antropólogo.
Segundo Sônia, é muito importante que os operadores da segurança pública e da Justiça se atentem para a identificação do crime. “O racismo existe de forma estrutural na sociedade brasileira. As pessoas cometem o crime de racismo e muitas vezes ele é identificado como injúria racial. Dessa forma, por vezes as discriminações são abrandadas – um exemplo desse processo de negação. O negro é subjugado, mesmo que isso não seja falado. O racismo é velado e naturalizado”, alerta. Além dos sete casos de racismo registrados pela DAGV, 51 boletins de ocorrência dão conta de episódios de injúria racial no mesmo período [quatro primeiros meses de 2019, conforme dados da SSP/SE].
Racismo x Injúria Racial
O racismo e a injúria racial são tipificados em dispositivos legais diferentes: o racismo pela Lei 7.716/89 e a injúria racial pelo artigo 140 do Código Penal. Ao contrário da injúria racial, o crime de racismo é inafiançável e imprescritível. A Lei do Racismo estabelece penas para delitos por discriminação de raça, cor ou religião, a exemplo de impedir pessoas habilitadas de assumir cargos no serviço público ou se recusar a contratar trabalhadores negros em empresas privadas (dois a cinco anos de prisão), proporcionar ao empregado negro tratamento diferenciado no ambiente de trabalho, especialmente quanto ao salário (de um a três anos), recusar o atendimento a pessoas negras em estabelecimentos comerciais (um a três anos), vedar a matrícula de crianças negras em escolas (três a cinco anos), impedir o acesso a restaurantes, bares, edifícios públicos, transportes públicos (um a três anos), entre outras. A injúria racial, por sua vez, consiste em ofender a honra da vítima com uso de palavras depreciativas referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem.
Como denunciar
A delegada Meire Mansuet, que coordena a Delegacia de Atendimento a Crimes Homofóbicos, Racismo e Intolerância Religiosa (Dachri) em Sergipe, orienta as vítimas de racismo a registrar imediatamente Boletim de Ocorrência (BO) em qualquer delegacia do Estado ou em delegacias especializadas que possuam Departamentos de Atendimento aos Grupos Vulneráveis (DAGV). “Após a denúncia, é instaurado o inquérito policial para apuração dos fatos noticiados. A vítima presta depoimento, bem como as testemunhas. São arrecadadas provas e o acusado é interrogado. O prazo é de 30 dias para finalização do inquérito e encaminhamento à Justiça”, explica a delegada. Na capital, a sede do DAGV funciona na Rua Itabaiana, 258, Centro. O número de contato é o (79) 3205-9400, mas também é possível denunciar pelo Disk Denúncia da Polícia Civil, ligando 191.
Crimes de racismo na internet e redes sociais podem também ser denunciados, recolhendo as provas e enviando para órgãos responsáveis. Em 2017, a Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos recebeu e processou 7.015 denúncias anônimas de Racismo envolvendo 3.054 páginas (URLs) distintas (das quais 557 foram removidas), hospedadas em 395 hosts diferentes conectados à Internet através de 440 números IPs distintos, atribuídos a 18 países em 4 continentes. Em casos de racismo, a vítima deve copiar o link da página, tirar print do perfil, comentários e imagens vinculadas, e enviar o material para os órgãos responsáveis através dos links: denuncia.pf.gov.br, new.safernet.org.br/denuncie ou cidadao.mpf.mp.br.
A Polícia Civil cumpriu nesta segunda-feira, 13, no município de Carira, um mandado de prisão preventiva contra Jario Pereira Soares, conhecido como Jarinho.
No dia 27 de janeiro de 2019, o suspeito e um comparsa roubaram os aparelhos celulares e dinheiro dos funcionários de um posto de gasolina localizado às margens da BR 235, na cidade carirense.
Na ocasião, eles foram perseguidos pela Polícia Militar e abandonaram durante a fuga a arma de fogo utilizada no crime. Após a prisão realizada na segunda, o infrator foi conduzido à Delegacia do município.
A prisão realizada em Carira também contou com a participação da sociedade sergipana, por meio do Disque Denúncia 181. Vale considerar que o cidadão faz a denúncia de modo sigiloso.
O curso conta com a parceria do Corpo de Bombeiros de Sergipe
Nesta terça-feira, 14, servidores e instrutores da Academia de Polícia Civil de Sergipe (Acadepol) participam de treinamento de Primeiros Socorros, ministrado pelo subtenente Luiz Marcos Cunha Marinho, do Corpo de Bombeiros Militar de Sergipe.
O curso é exclusivo para a equipe da Acadepol e visa especializar e preparar os servidores para emergências e incidentes. “Trabalhamos diariamente com grande fluxo de pessoas, prática de atividades e cursos de abordagem operacional, então, em caso de incidente, estaremos preparados prestar um serviço pré-hospitalar”, explica a diretora da Acadepol Sandra Mara Góis.
O treinamento de hoje será teórico e conta com 17 participantes. Sandra Mara ainda comenta que a iniciativa busca se manter a parceria entre as instituições da Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros. O próximo passo dessa cooperação será um curso de Primeiros Socorros voltado para prática.
Durante a operação, foram apreendidos crack, dinheiro e uma arma de fogo
A Polícia Civil, em conjunto com a Polícia Militar, realizou no município de Pedrinhas, nessa segunda-feira, 13, uma operação que desarticulou mais um ponto de vendas de drogas e prendeu em flagrante Thaislayne Lima Silva, 21 anos, conhecida na região por “Nina”.
Os policiais civis começaram as diligências após uma informação recebida, por meio do 181 Disque Denúncia, sobre a localização de um ponto de vendas de drogas. Imediatamente, se deslocaram até a casa de Thaislayne e apreenderam algumas pedras de crack, dinheiro e uma arma de fogo calibre 32.
Thaislayne foi presa em flagrante e conduzida para a delegacia de Boquim, onde foi lavrado o flagrante por tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo.
O menor participou de um ato infracional de roubo ocorrido no ano passado
Na tarde dessa segunda-feira, 13, policiais civis lotados na cidade de Macambira, efetuaram a apreensão de um adolescente na cidade de São Domingos, no agreste sergipano.
O adolescente praticou o ato infracional análogo ao crime de roubo no dia 05 de dezembro de 2018, em São Domingos, na companhia do comparsa Edson da Conceição Santana, que já se encontra preso .
Após as investigações, com a definição da autoria do delito, a autoridade policial representou pela internação do adolescente, a qual foi deferida pelo juízo da cidade de São Domingos.
O adolescente apreendido foi encaminhado à Unidade Socioeducativa de Internação Provisória, onde se encontra à disposição da justiça.
Novas regras foram sancionadas pelo presidente Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro sancionou na tarde de ontem (13) a lei que permite que autoridades policiais determinem a aplicação de medidas protetivas a mulheres vítimas de violência doméstica. O prazo para sanção ou veto presidencial terminava na segunda-feira, 13. A relatora do Projeto de Lei no Senado, Leila Barros (PSB-DF), confirmou a assinatura do presidente, que transformou o projeto em lei, sem vetos.
“Hoje no finalzinho da tarde o presidente sancionou o PL 94, sobre as medidas protetivas [para as mulheres vítimas de agressão] nas primeiras 24 horas”, disse a senadora. “Sabemos que nos rincões desse país existem muitos municípios que não têm comarca e muitas mulheres são vítimas de violência e não têm medida protetiva naquelas primeiras 24 horas. Sabemos que [as primeiras 24 horas] são a diferença entre a vida e a morte de muitas delas”. Leila acompanhou, no Palácio do Planalto, a sanção do PL.
O texto prevê que a autoridade policial poderá determinar a medida protetiva em cidades onde não haja um juiz para fazê-lo. Assim, o delegado ou até o próprio agente, na ausência do delegado, poderá determinar que o agressor saia de casa, mantendo distância da vítima até a análise do juiz. Segundo o texto, a autoridade policial deverá informar a decisão ao juiz da comarca mais próxima em até 24 horas.
Atualmente, a lei estabelece um prazo de 48 horas para que a polícia comunique o juiz sobre as agressões, para que, só então, ele decida sobre as medidas protetivas. A efetiva aplicação de medidas, no entanto, pode levar mais tempo para ocorrer, uma vez que a decisão só passa a valer após o agressor ser encontrado e intimado por um oficial de justiça.
A lei encontra resistência entre os magistrados. A categoria alega que o texto confere à polícia uma competência exclusiva do Judiciário. Já representantes da Polícia Civil entendem que a medida pode salvar a vida de muitas mulheres.
“É muito comum as vítimas fazerem a ocorrência e voltarem à delegacia enquanto ele ainda não foi intimado de uma decisão judicial. E ela volta dizendo ‘ele está me mandando recado todos os dias, estou me sentindo muito ameaçada’”, disse a delegada-chefe da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM), Sandra Melo, em entrevista à Agência Brasil.
As Delegacias Metropolitanas continuam funcionando de 7 às 18h
Inaugurada em 18 de março deste ano, na avenida Visconde Maracaju, no bairro Santos Dumont, em Aracaju, a Central de Flagrantes recebe diariamente diversas ocorrências das forças de segurança presentes no estado, a exemplo da Polícia Militar.
Desde março, a Central contabiliza a confecção de 300 autos de prisão em flagrante e 100 Termos Circunstanciados de Ocorrência. Segundo a delegada Viviane Pessoa, coordenadora das Delegacias da Capital, os números se devem à agilidade e ao bom desempenho da unidade. “Com a Central de Flagrantes em funcionamento, nós conseguimos dar agilidade ao atendimento ao cidadão e liberar logo as guarnições policiais para as ruas. Além disso, contamos com uma unidade de atendimento ao público que nunca fecha”, destacou.
Com a abertura da Central de Flagrantes, as Delegacias Metropolitanas continuam funcionando no mesmo horário de sempre, das 7h às 18h. Além disso, elas atuarão livres do recebimento dos flagrantes levados pelas guarnições e focadas no atendimento à população e na investigação policial.
A nova unidade conta com duas equipes completas, com dois delegados, agentes e escrivães para atender a demanda da Grande Aracaju. A Central remete os flagrantes para as respectivas delegacias de área, que dão seguimento aos inquéritos. A iniciativa traz economia aos cofres públicos, agiliza o atendimento por parte da Polícia Civil e possibilita o retorno mais rápido das equipes da PM às ruas.
Os suspeitos roubaram o correspondente
bancário no dia 11 de março de 2019
O
Complexo de Operações Policiais Especiais (COPE) prendeu três pessoas suspeitas
de roubarem o ponto Banese do povoado Jenipapo, no município de Lagarto,
ocorrido no dia 11 de março de 2019.
Thiago
Marcel Silva de Araújo, 37 anos, Carlos Miguel Silva dos Santos, vulgo
“Carlinhos” e Alex Bruno Cardoso Santos, vulgo “Baco”,
foram presos nos municípios de Aracaju e Laranjeiras nesta segunda-feira, 13.
De
acordo com o delegado André David, a dinâmica do crime se deu da seguinte forma:
“quatro homens chegaram armados em um veículo e anunciaram o assalto ao
corresponde bancário que fica dentro de um mercadinho. A partir das imagens das
câmeras de segurança, o veículo Fiat Siena, cor preta, foi localizado e
apreendido na posse de Thiago”
Também
foi apreendido uma arma de fogo e uma pequena quantidade de dinheiro. O
delegado reforçou que um quarto suspeito continua foragido. A população
denunciar o foragido por meio do Disque Denúncia 181 ou pelo aplicativo do Disque
Denúncia SE, que pode ser baixado na loja virtual dos aparelhos celulares.