Polícia Civil e IML atestam que jovem não foi estuprada em Propriá

O inquérito policial foi arquivado e não há autores de crime

As investigações conduzidas pela Polícia Civil atestaram que a jovem Emilly Inês Silva Mariano, que morreu no dia 9 de setembro deste ano, em Propriá, cometeu suicídio. O Instituto Médico Legal (IML) realizou exames no corpo dela, que confirmaram que não existiam sinais de estupro e nem a presença de material genético que pudessem indiciar que ela teria sido vítima de crime.

De acordo com o delegado Antônio Wellington, as investigações reuniram provas e indícios de que a jovem avisou que iria se matar e que o ex-companheiro seria responsabilizado pela morte dela. Antes do óbito, ela teria dito que tinha sido vítima de estupro e que foi obrigada a ingerir as substâncias letais. No entanto, o procedimento investigativo e exames periciais comprovaram suicídio.

Ainda conforme as investigações, o ex-companheiro dela e amigos apresentaram registros de conversas que demonstraram que ela estava transtornada com o término do relacionamento e que fez ameaças de que iria se matar, além de ter citado que colocaria a culpa no ex-companheiro.

O procedimento investigativo e os laudos produzidos pelo IML constataram que não houve estupro e que a jovem se matou. Desse modo, ainda segundo o delegado Antônio Wellington, o inquérito policial foi arquivado.

Última atualização: 30 de outubro de 2020 07:38.

Acessar o conteúdo