As respostas serão avaliadas pela Supci para a implementação de ajustes e melhorias nos serviços da Polícia Civil

A Polícia Civil de Sergipe criou uma ferramenta inovadora no contato entre o público interno e o público externo da instituição. Nesta terça-feira, 15, foi lançada uma campanha de pesquisa de satisfação, com formulários para os cidadãos e para os servidores, indicarem como está sendo o contato entre a Polícia Civil e a sociedade no âmbito de suas unidades policiais. As respostas podem ser fornecidas de forma anônima ou com identificação, o que permitirá a resposta mais direta à demanda enviada para a instituição. Os formulários de pesquisa estão disponibilizados no site da Polícia Civil (www.policiacivil.se.gov.br).

A coordenadora das delegacias da capital, delegada Rosana Freitas, explicou que a pesquisa abrange tanto a população, quanto os servidores da Polícia Civil. “A ideia da pesquisa é criar um canal de comunicação mais direto entre o público externo (cidadão), o público interno (policiais civis) e a administração. Então nós teremos dois espaços no site, sendo um destinado ao cidadão e outro ao servidor para que essas pessoas possam avaliar os atendimentos recebidos nas unidades policiais, a estrutura de trabalho, o funcionamento das próprias delegacias”, detalhou.
A campanha foi lançada na manhã desta terça-feira (15), na Central de Flagrantes (Ceflan). O delegado Gabriel Nogueira, responsável pela unidade policial, detalhou que a Ceflan foi escolhida para a abertura da campanha devido ao fluxo de pessoas, de ambos os públicos-alvo da pesquisa. “A Central de Flagrantes reúne as ocorrências que são lavradas em regime de flagrante, em toda a capital e Região Metropolitana. As ocorrências são trazidas para cá. O fluxo de pessoas realmente é muito grande. A campanha sendo lançada aqui possibilita que o maior número de pessoas da comunidade tenham acesso à pesquisa, no meio presencial, e a partir daí possam respondê-la sem nenhuma dificuldade”, realçou.

“Como a Central de Flagrantes é composta por equipes fixas e extras, há também um número grande de pessoas dos quadros da Polícia Civil que frequentam a unidade e podem ter acesso à pesquisa como público interno e participar, contribuindo com a melhoria do funcionamento da instituição. Se há uma insatisfação tanto por parte do policial, quanto por parte da comunidade, isso é possível ser trazido por meio da pesquisa”, complementou Gabriel Nogueira.
Foram disponibilizados dois formulários, sendo um para o cidadão e o outro para o policial civil, com opção de manter o anonimato ou identificar-se. Caso a pessoa se identifique é porque ela deseja receber uma resposta personalizada à sua demanda. “Teremos uma equipe que vai receber esse formulário respondido e encaminhará a demanda ao setor competente a fim de dar uma resposta ao anseio do cidadão ou do policial”, explicou a coordenadora das delegacias da capital.
Rosana Freitas evidenciou que as informações reunidas na pesquisa contribuirão para a implementação de ações de melhoria no atendimento da instituição. “Para que com isso a administração possa avaliar melhor as suas ações, possa deflagrar medidas que auxiliem na melhoria do atendimento, da prestação do serviço público, das condições de trabalho dos servidores. O objetivo é criar esse fluxo de comunicação entre as pessoas que estão administrando a polícia e as que estão vivenciando a polícia na ponta, nas unidades policiais – público e servidores”, complementou.

As informações obtidas na pesquisa serão avaliadas pela Superintendência da Polícia Civil (Supci). “Nós teremos uma pessoa da Supci que ficará responsável por coletar as informações e sistematizá-las para que as decisões administrativas possam ser tomadas a partir daí. Nós queremos ouvir não apenas o público externo, mas também o público interno. Como o objetivo da pesquisa é pautar as decisões administrativas, é importante que a gente sinta também quais são as dificuldades, anseios e os pontos positivos identificados pelo servidor que está ali no dia a dia lidando com a situação da sua área policial”, indicou.
Rosana Freitas concluiu citando que a pesquisa será contínua visando estabelecer o contato ainda mais próximo entre os públicos interno e externo com a administração da Polícia Civil. “A campanha será permanente. Pedimos o engajamento tanto da população, quanto dos servidores. E que essa contribuição seja constante. Sempre que houver um problema, uma dificuldade, que isso seja trazido ao nosso conhecimento para que sempre estejamos reavaliando nossas ações e pensando em inovações”, pontuou.





