Suspeito estava foragido desde operação realizada pelo Denarc-SE, quando foram bloqueados mais de R$ 6 milhões

O Departamento de Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil de Sergipe, com apoio do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e da Divisão de Inteligência (Dipol), prendeu nesta quarta-feira, 30, em São Paulo, o filho do líder da organização criminosa conhecida como Família Colômbia, investigada por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. O suspeito estava foragido desde a operação realizada pelo Denarc no mês passado, que resultou em prisões e no bloqueio de mais de R$ 6 milhões em bens ligados ao grupo.
Segundo o delegado Ataíde Alves, do Denarc, o investigado detido hoje assumiu o comando dos negócios da família após a prisão do pai. “Esse alvo é filho do líder da organização criminosa e, desde a operação do Denarc, estava no comando dos negócios da família”, explicou. A prisão ocorreu depois da polícia receber informações sobre a localização do foragido em um endereço na capital paulista.
A equipe do Cope, que já estava em São Paulo cumprindo outras diligências, foi acionada, em apoio, e conseguiu efetuar a prisão. “Entramos em contato com alguns colegas do Cope Sergipe, que estão lá em São Paulo realizando outras diligências, e as equipes foram ao endereço e conseguiram realizar essa importante prisão do número dois da organização criminosa”, afirmou o delegado Ataíde.
A organização criminosa é suspeita de enviar drogas para Sergipe e lavar o dinheiro obtido com o tráfico. A investigação segue em andamento com o objetivo de identificar e prender outros envolvidos.
A deflagração das ações da Polícia Civil ocorre no contexto da 2ª Edição da Operação Renorcrim, uma iniciativa da Rede Nacional de Unidades Especializadas de enfrentamento das Organizações Criminosas (Renorcrim), coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), por meio da Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi).
A Operação Renorcrim demonstra o comprometimento e a eficácia das ações integradas entre a Senasp e as Polícias Judiciárias de todas as unidades federativas. As operações conjuntas ressaltam a capacidade do país de enfrentar o crime organizado, com especial foco na prisão de lideranças e descapitalização das organizações criminosas.